quinta-feira, 29 de novembro de 2007





Hoje é aniversário dele, do Márcio
brilhante pensador
maior orgulho de tê-lo como filho




Mundo de Lygia

este enorme desenho, formato A1, é do Márcio
craque

terça-feira, 27 de novembro de 2007

possibilidades


diante da imensidão

fotomontagem, 2005

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

banana(s)



desvendando o mistério do crescimento da penca de cachos de banana(s)

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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

voando


semente de que?
de asas?
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terça-feira, 20 de novembro de 2007

ilustração


sim, eles existem!

sempre duvido desta existência, mas encontrar um destes revigora nosso imaginário

domingo, 18 de novembro de 2007

cores


cores do feriado


sexta-feira, 16 de novembro de 2007

casulos do depois


casulos ígneos




fotocomposição: casulo em arame + bola de cristal sobre areia

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

conversa


conversa de hoje
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domingo, 11 de novembro de 2007

pedras



caminho das pedras
fotomontagem da Beá de desenho/costura que fiz


O que pensas das pedras? Ou melhor, o que percebes na pedra?

A pedra só é fria quando já virou tampo ou piso, uma pedra bruta jamais é fria, já reparou? A pedra é quente demais. Sabe o que eu penso? Que a pedra é uma manifestação, um instante paralizado no ato do acontecimento. Dá para imaginar? o tempo parou alí e quieto, vai se desfazendo, lentamente.

Já desenhei muito sobre isso, sobre a pariedade entre a pedra e as sementes e a questão de serem casulos. Casulo, a pele que proteje o ser enquanto ele muta. Processo que acontece a revelia da consciência, este véu-casulo venda, com suave gaze, quem está fora, assim como quem está dentro, ninguém sabe o que está acontecendo, mas sabe que está diferente. Não vê, está enclausulado pela pele dos olhos. Mas tá diferente. Os olhos da pulpa são os primeiros a se transformar, eles começam a ver diferente. Só depois começam a parecer diferentes.

E na pedra? O que muda? Ela vai despelando, lentamente o instante aprisionado se revela em tempo. E se esparrama sobre nós.

A semente já é puro conteúdo, alí dentro, compacto está um ser inteiro, que só precisa do tempo para se desenvolver. Mas, quer saber? Nunca foi propriamente a semente que me interessou, olho para a casca da semente, pro casulo. Que continua alí com o mesmo formato até se desfazer, apodrecer. Enquanto o ser cresce, o casulo apoderce e volta a ser terra.

Da pedra também mina a água, a pedra deixa a água escorrer. Na pedra não nasce nada, só caminha. Se caminha sobre as pedras, feito as águas. A água e o vento esculpem o tempo das pedras.

A pedra, de certa forma é o fogo. Contém o fogo, duas delas são capazes de libertá-lo. A pedra tem o calor, é o calor manifesto. Da memória da criação.

Será que podemos acessar nossa memória da criação? ...deve ser a mesma da morte. O nada. A possibilidade no escuro da não e da total consciência. O lugar vazio e pleno. Onde os opostos se deitam lado a lado e se tornam um. Lá onde se faz a criação. Pela morte. Pela dissolução.

Outra coisa que nasce das pedras são as cores. Todas elas. As que somos e que vemos. E as cores escapam e se misturam em novas combinações. O calor é outro que dá cor. O calor contido nas pedras.

A pedra continua sendo pedra mesmo partida em mil pedaços, só muito depois que vira areia...ou cor.

Sempre se cozinhou sobre pedras.

A pedra pode ser o casulo do fogo.
E o fogo pode ser o casulo do tempo

Enquanto houverem pedras, teremos tempo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

relações



relações intercasulais


experiências em arame

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

casulo


Esta é uma peça que fiz e a Beá fotografou quando veio aqui me visitar.

Ela deu o nome de casulo, mas não me lembro agora que nome eu tinha dado na época. Vinha das pinturas de sementes e da feitura de outros objetos-sementes, devia se chamar semente também, como todas as outras. Mas não importa, casulo é um bom nome.
Mas agora, que estou revendo estas imagens, acho que ela tem mais a ver com outra série, onde me debatia entre: pedra, ovo ou semente?




estrutura em arame, revestimento cobre e contas metálicas
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terça-feira, 6 de novembro de 2007

a olhar


Queria postar ainda hoje, 5 de novembro, mas um minuto me fez postar amanhã, o que tornou hoje, ontem... e talvez isso combine com o assunto: homenagem ao meu pai. Que me ensinou a reparar nas árvores. O que mais gostei aconteceu há alguns anos atrás. Ele, determinado, começou uma incrível renovação de suas árvores. Eram jabuticabeiras muito antigas, junto a algumas delas, ele plantou uma novinha. Alguns anos depois as velhas, como ele antevia, definharam, e as novas estão lá frondosas. As jaboticabas tem gosto novo.
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montagem de desenhos a nanquim

domingo, 4 de novembro de 2007

domingo



caminhar numa praça, num por do sol luminoso,




após um longo dia chuvoso



pode revelar



se reparar bem


muitos desenhos pelo chão.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

árvore


ontem a noite, depois da chuva
era só desviar

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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Pan Dora


e, por pura curiosidade,
todos os males foram despertados
na pangéia
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montagem fotográfica feita a partir de registros
de uma série de pinturinhas modulares



as fotos originais foram feitas pela franka, quando eu estava desencaixotando os trabalhos
na montagem do atelier

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