sábado, 29 de março de 2008

pedra













são pedras

podiam ser outras tantas coisas, mas são fotografias de pedras,

de um jaspe

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sexta-feira, 28 de março de 2008

quinta-feira, 27 de março de 2008

quarta-feira, 19 de março de 2008

semeteira 2/3



a sementeira, claro, se mudou comigo



agora, às vesperas da páscoa, começou a soltar as sementes

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sábado, 15 de março de 2008

dia da mudança


Já estou aqui na casa nova, no apartamento afinal. Mas antes de estar aqui teve o dia da mudança. Eu tinha visto que no dia marcado haveria um período de lua fora de curso, da uma às três da tarde, hora provável da chegada da mudança para descarregar... mas, mesmo sabendo das trapalhadas que isso poderia acarretar, não era possível mais mudar de idéia. Quase não dormi na noite anterior, pensando em todas as desgraceiras que poderiam acontecer e me sentindo fraca para responder por tudo e forte por estar num caminho sem volta.
O dia amanheceu chuvoso, choveu pela manhã toda, por todo o tempo do carregamento do caminhão, dos caminhões, dois. Tudo carregado, fomos almoçar, e ainda chovia. Quando chegamos no apartamento a mudança já tinha começado a subir.
A vantagem de chegar com mudança num apartamento é que as caixas e móveis e eletrodomésticos e tudo chega em pequenos lotes, totalmente domimáveis, você trava a porta de entrada e vai lendo o que está escrito nas caixas e falando para onde exatamente vai. E depois, como tem um tempo entre o elevador descer, carregar e subir de novo, com mais um lote, os rapazes já colocam tudo no lugar e muitas caixas já descem vazias na contramão da nova leva. Tudo ia funcionando bem até que... uma e meia da tarde, o elevador quebrou! E eu tinha me esquecido de trazer as chaves, as chaves da casa nova tinham sido esquecidas lá, na casa velha. Caramba, não dava para abrir a porta do elevador social, estávamos presos aqui! E tinha a mesa! Como fui me esquecer da mesa?
A antiga dona tinha uma mesa de jantar muito grande, grande mesmo 120x220, e ela tinha vendido para um cara de Campinas que tinha mandado retirar e não tinham conseguido sair com ela, não cabia no elevador e não conseguiram descer pela escada. A mesa era inteiriça, não desmontava nada, nem os pés, nem o tampo, nem os pés do tampo! Não sei como alguém pode conceber uma mesa assim, inacreditável! Já sabia que eles tinham contratado a mesma empresa que estava fazendo a minha mudança para descer a mesa por (des)içamento e que fariam no mesmo dia. Tudo bem, eu já havia previsto tudo que ruim que poderia acontecer com a descida da mesa... Quando cheguei no apartamento, a mesa ainda estava aqui e dois caras montavam um guindaste no meio da sala! E o povo tentava pôr a mesa para fora pela janela e não conseguia... ô dona, acho que vamos ter que tirar o caixilho, não está passando, e talvez isso quebre o vidro... Não, não! respondi. Não dá para ficar sem vidro aqui em cima! Tá louco? Aí, quebrou o elevador, aí eu vi a gravidade de ter esquecido as chaves, aí a mesa não saía, aí os caras resolveram que a mesa não sairia pela janela e começaram a desmontar a geringonça. E a mesa teve que voltar para a área de serviço e ficar na frente da porta do elevador. Caramba, manter o humor nessa hora foi duro. Nisso a noite mal dormida antevendo desgraceiras serviu para alguma coisa, não tinha o que fazer, me fazia perceber que estava totalmente à merce dos acontecimentos, era só deixar o tempo correr que tudo daria certo, não tinha outro jeito, era assim.
Me lembrei que o meu filho tinha ido até a casa velha pegar mais umas coisas, antes de quebrar o elevador, liguei para ele: veja se as chaves estão aí e traz, entra pelo social e abre! O cara do guindaste quer descer.
Nisso, os caras da assistência técnica do elevador chegaram, os da mudança aproveitaraam o tempo livre e desceram com a mesa pela escada. Chegou o Danilo com as chaves, desceu o guindaste, aproveitamos para voltar com o caminhãozinho pequeno para pegar mais umas coisinhas que tinham ainda ficado na outra casa e as plantas... Quando voltei, às três e meia, o sol estava radiante, a mesa já tinha ido, o elevador de serviço estava funcionando e a mudança foi subindo e tudo correu às mil maravilhas, a lua e nós.
Tudo ficou ótimo, por fim!

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segunda-feira, 3 de março de 2008

são paulo, 22h


quase instalada, após um intenso fim de semana de mudança,
sentada aqui diante da máquina, esta é a são paulo que vejo

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