agora fecha o olho e tenta lembrar do cheiro que cada um desses caminhozinhos tinha: dá pra sentir daqui. o da ponte é mais fraco, mas os outros são muito fortes. também dá pra sentir coisas diferentes grudando na sola do chinelo.
"O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa, era uma imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrás de casa. Passou um homem depois e disse: essa volta que o rio faz por trás de sua casa se chama enseada. Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia uma volta atrás de casa, era uma enseada. Acho que o nome empobreceu a imagem."
5 comentários:
agora fecha o olho e tenta lembrar do cheiro que cada um desses caminhozinhos tinha: dá pra sentir daqui. o da ponte é mais fraco, mas os outros são muito fortes. também dá pra sentir coisas diferentes grudando na sola do chinelo.
cheiro tem, chinelo não.
cheiro, temperatura e tato
barulho também tem
o bom é que o mesmo caminho (para a praia) oferecia todas estas variações.
nada monótono, um prazer
foi em florianópolis que tiraste essas fotos? lembrei da praia da armação, da lagoa do peri...
é sim, florianópolis, nas dunas que levam à praia do meio, entre joaquina e campeche
Sei dos caminhos que chegam
Sei dos que se afastam
Conheço como começa
Como termina o que faço
Só não sei como chegar
Ao nosso próximo passo
Sei que me encontro sozinho
Sei também quando me acho
Sei tudo o que você acha
O buraco é mais embaixo
Foi um achado te achar
Perdido acho diacho
(Alice Ruiz)
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